Olá a todos. Eu sou o Helio, que criou esse tópico e gostaria de dividir a odisséia que foi conseguir o selo de aprovação na IV. Depois de muita procura consegui um mecânico aqui perto de casa, que faz pré-inspeção, que após meia hora de eu deixar o carro com ele, telefonou dizendo que o escapamento estava furado e não conseguia atingir a diluição mínima para fazer o teste. Troquei o silencioso e corrigi vários escapamentos de gases do carro e voltei ao mecânico. Depois de um dia me chamaram dizendo que os índices já haviam sido atingidos e que o carro já estava pronto para a inspeção. E lá fui eu com meu MotoMachine, todo otimista para o Controlar do Jaguaré, e quando o inspetor passou o espelho embaixo do carro, já o retirou do local e me mostrou um belo pingo de óleo no chão. Bombou a primeira vez. Dessa vez fui à Super Fibra e foram costatados e corrigidos vazamentos de óleo no bujão do cárter, capas de válvulas, e pior, nos retentores do vira e do volante. Teve que tirar o motor fora. Marquei outra data para a inspeção e lá fui eu, otimista de novo no mesmo Controlar do Jaguaré.
Dessa vez, o sensor de rotação da máquina que faz a inspeção não conseguia, pela vibração do motor, medir a rotação de 2500 rpm para fazer a medição. Foram pelo menos 15 min. até o inspetor retirar o carro e dizer que havia sido reprovado por diluição alta. Eu havia notado que a sonda que mede os gases do escapamento tinha saído do lugar durante a medição, então chamei um coordenador, expliquei isso a ele, disse que meu escapamento era novo e tal, e ele então mandou eu voltar para refazer a medição. Dessa vez, o moleque (isso mesmo, moleque) que fez a medição, ficou puto por ter que refazer o que já havia feito antes, não esperou o tempo regulamentar de 30 s, saiu do MotoMachine todo nervoso, batendo a porta e disse que desta vez o carro tinha sido reprovado mesmo. Quando fui retirar o carro, o motor demorou muito a pegar, e quando pegou pareceu engasopado. Voltei à oficina que fez a pré inspeção e na medição feita o carro estava com folga dentro dos limites. O que teria acontecido? Claro, o moleque que fez a inspeção, puto do jeito que estava, puxou o afogador e melou todo o teste. Me lamentei de ter atinado com isso só depois de ter ido embora, enfim. Marquei outra inspeção (dessa vez tive que pagar de novo a taxa) e dessa vez no Controlar da Raposo Tavares. Dessa vez, gato escaldado, já não fui tão otimista, porém feita a inspeção, tudo Ok, o CO deu 1,99 e 0,39 e o HCc 278 e 115, respectivamente a 2500 RPM e 1120 RPM.
Dando nome aos bois:
O mechânico da primeira vez, que nem viu que meu escapamento estava furado e ficou quase duas semanas com o carro sem fazer nada é um tal de Águila (
http://www.aguilamotors.com.br) evitem, se for o caso.
O segundo mecânico, que acertou tudo e pré inspecionou meu carro pelo menos 4 vezes entre minhas idas e vindas é da Lapa, sua oficina é a Auto Luv (
http://auto-luv-pecas-servicos-ltda.br. ... 179382.htm), cujo pessoa tem a melhor boa vontade e são competentes. Recomento a quem tiver que fazer pré inspeção.
É bom também evitar a Controlar do Jaguaré, já ouvi muitas críticas e reclamações desse posto. E prestar atenção em como os inspetores fazem a medição. No computador deles tem 4 colunas, a primeira é a da rotação, a segunda do CO, a terceira da diluição e a quarta do HCc. Na medição de alta, a primeira coluna passa da cor vermelha para verde e tem que se manter assim por 30 s para valer a medição. Se alguém observar que não deu os 30s, reclame. Observar também se a sonda do escapamento não sai do lugar durante a medição pela vibração dos nossos motores. E prestar atenção na atitude dos inspetores dentro do carro, para não haver surpresas. No meu caso, depois da coisa do afogador, quando fui de novo fazer a inspeção, tirei o cabo do afogador e o escondi debaixo do painel.
Abraços a todos.